O inverso do universo, um nada perverso que se faz em mim quando você se vai.
Retrai meu brilho, ofusca meu ver, traz a mim a duvida um grande "se".
Retruco a dor mas não há em mim algo que se compare a força, se nao houver você.
E profunda a desnuda duvida pulsante, latente: cadê você?
E chorosa a alma que, coitada, caiu de habitar em mim.
Em?
Quando VC me faz?
Quando some esse enorme se?
Quando que...
Isso é perverso.
Resumido a nada.
Apenas mais um.
Ou nem isso, nem presente no universo.
Ca la do
Parte fundamental do inverso,
U.
Renault Guimarães