Travo na beira do precipíco da verdade.
Preso no inseguro da eminente realidade,
Penso ser eterno na inercia da posição em que estou.
E sempre exito, evito me realinhar.
Construo minha imagem em suspenso no padrão que eu enchergo
E me faço voluntário a ajudar meu eu calar.
Perduro neste mundo cão do eu que sou.
Pois a matéria vive e pensamento é algo que pode se discipar.
Faculto às minhas partes a escolha de aonde vão,
Pois a unidade em colapso de mim mesmo,
Trava na beira do precipício da verdade
de que sou tão simples que não posso acreditar.
Renault Guimarães
04/05/2010
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