aos fantasmas que rangem dentes aos meus ouvidos, terei a minha hora, é preciso que baixe a poeira para enxergar o alvo, é preciso que haja silêncio para que o tiro ecoe, é preciso a frieza de um profundo sentimento para que haja o tombo daquele que se pos à frente. E ainda que possa morrer aquele que atira, prefiro estar com a arma fundida à alma do que a bala mergulhada no meu sangue. Terá destino meu inimigo e este, este não será bom. É de forma e cor que se faz o que vê. É de olhar e dor que se fará o que sente. É de sublime alívio o pensamento após o momento em que não mais existir.
Renault Guimarães
quarta-feira, 6 de maio de 2015
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