sábado, 13 de agosto de 2011

Avenida


 
A avenida é uma piscina que convida prum mergulho na cidade,
um mergulho da realidade.

Vem com o sabor caótico do trânsito,
com um ir e vir hipnótico.

Da loucura, líquido aminiótico
com tempero de ira e impaciencia.

Escrava incompetente do tempo e do movimento,
leva a onde se quer ir.

Mas nem sempre.

A pele asfáltica,
a respiração quente,
e gente, gente, gente...




Renault Guimarães Carvalho Ribeiro

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